quarta-feira, 23 de abril de 2014

A pizza chega na mesa e Gabriel, 6 anos, faz cara feia.
- Não gosto de palmito, nem de tomate, não gosto de cebola... - ele lista os ingredientes que não come.
Então, para não ter todo o trabalho de mãe que não sou, começo a tirar um por um, com o simples objetivo de que ele coma.
A tia se revolta:
- Tem que comer, tem que aprender a gostar, Gabriel. Faz bem e fica forte.
Gabriel ignora, como quem já ouviu aquela história muitas e muitas vezes em casa. Ela continua:
- Sabe o Homem Aranha? Por que você acha que ele é forte daquele jeito? Porque come cebola e tomate.
- Não come não. - ele retruca, bravo.
- Come sim!
- Não, não come.
- Como é que você acha que o Homem Aranha solta aquela teia pelas mãos? Quem come cebola e tomate fica forte o bastante para soltar a teia.
- Ah é? - Ele desconfia.
- É sim.
- Então, aproveitando que você comeu a sua cebola e o seu tomate, solta a teia aí para eu ver.
E colocou fim na história da comida.


quarta-feira, abril 23, 2014 Bru Dias
A pizza chega na mesa e Gabriel, 6 anos, faz cara feia.
- Não gosto de palmito, nem de tomate, não gosto de cebola... - ele lista os ingredientes que não come.
Então, para não ter todo o trabalho de mãe que não sou, começo a tirar um por um, com o simples objetivo de que ele coma.
A tia se revolta:
- Tem que comer, tem que aprender a gostar, Gabriel. Faz bem e fica forte.
Gabriel ignora, como quem já ouviu aquela história muitas e muitas vezes em casa. Ela continua:
- Sabe o Homem Aranha? Por que você acha que ele é forte daquele jeito? Porque come cebola e tomate.
- Não come não. - ele retruca, bravo.
- Come sim!
- Não, não come.
- Como é que você acha que o Homem Aranha solta aquela teia pelas mãos? Quem come cebola e tomate fica forte o bastante para soltar a teia.
- Ah é? - Ele desconfia.
- É sim.
- Então, aproveitando que você comeu a sua cebola e o seu tomate, solta a teia aí para eu ver.
E colocou fim na história da comida.


Às vezes um texto bate, bate, bate e bate na minha cabeça.  

Me tira do sono, me tira do sério, me tira da cama.

Chega assim,  sem hora pra chegar, sem avisar, de mansinho ou em  golpes.

Chega de madrugada, naquela hora gostosa que ainda resta antes de levantar para o dia estressante de trabalho.

Me faz pular da cama e agredir meus olhos com luz, expulsar o sono do travesseiro...

Não deixa pra amanhã o que deve ser feito hoje, agora,  imediatamente. 

A hora que quer e do jeito que quer. 

Palavra por palavra, vírgulas e travessões.

Me obriga, me força,  me arrasta e eu obedeço, como quem é movida involuntariamente por uma paixão arrebatedora, cega e intensa.

E eu gosto. 

De teclar os dedos na tela, de ter os pensamentos mais rápidos que eles, de forma difícil de acompanhar. 

De me fazer de difícil, de fingir que não gosto, de não amar.


Agora vai e me deixa, me deixa dormir.
quarta-feira, abril 23, 2014 Bru Dias
Às vezes um texto bate, bate, bate e bate na minha cabeça.  

Me tira do sono, me tira do sério, me tira da cama.

Chega assim,  sem hora pra chegar, sem avisar, de mansinho ou em  golpes.

Chega de madrugada, naquela hora gostosa que ainda resta antes de levantar para o dia estressante de trabalho.

Me faz pular da cama e agredir meus olhos com luz, expulsar o sono do travesseiro...

Não deixa pra amanhã o que deve ser feito hoje, agora,  imediatamente. 

A hora que quer e do jeito que quer. 

Palavra por palavra, vírgulas e travessões.

Me obriga, me força,  me arrasta e eu obedeço, como quem é movida involuntariamente por uma paixão arrebatedora, cega e intensa.

E eu gosto. 

De teclar os dedos na tela, de ter os pensamentos mais rápidos que eles, de forma difícil de acompanhar. 

De me fazer de difícil, de fingir que não gosto, de não amar.


Agora vai e me deixa, me deixa dormir.
Acordei e não sabia quem eu era. Não reconhecia o quarto onde estava, nem a casa, não lembrava do meu próprio rosto e sequer sabia meu nome.
Era uma completa estranha lutando contra ela mesma, no caso eu (ou seria ela?).

Não sabia nada sobre nada, mas sabia os maiores segredos de tudo. Os maiores mistérios do mundo agora faziam sentido e tudo o que era descoberto era ligado a um fato coberto.

A única coisa que sabia, da qual tinha uma certeza incerta, era a de que se pensasse muito o provisório poderia ser real. Fiz um grande esforço para esvaziar completamente e ainda mais a minha mente já vazia, porém inquieta, e esquecer tudo aquilo que não sabia.

Com esforço, adormeci. E do pesadelo vivo, vivi o do adormecido. Aliviada,  ainda que com medo, por saber que acordaria e tudo não passaria de um sonho ruim.

Acordei, me vesti e, confusa e exausta com toda a confusão,  acabei me lembrando do desconhecido e de que nada sabia e de nada continuo sabendo.


15.04.2014
quarta-feira, abril 23, 2014 Bru Dias
Acordei e não sabia quem eu era. Não reconhecia o quarto onde estava, nem a casa, não lembrava do meu próprio rosto e sequer sabia meu nome.
Era uma completa estranha lutando contra ela mesma, no caso eu (ou seria ela?).

Não sabia nada sobre nada, mas sabia os maiores segredos de tudo. Os maiores mistérios do mundo agora faziam sentido e tudo o que era descoberto era ligado a um fato coberto.

A única coisa que sabia, da qual tinha uma certeza incerta, era a de que se pensasse muito o provisório poderia ser real. Fiz um grande esforço para esvaziar completamente e ainda mais a minha mente já vazia, porém inquieta, e esquecer tudo aquilo que não sabia.

Com esforço, adormeci. E do pesadelo vivo, vivi o do adormecido. Aliviada,  ainda que com medo, por saber que acordaria e tudo não passaria de um sonho ruim.

Acordei, me vesti e, confusa e exausta com toda a confusão,  acabei me lembrando do desconhecido e de que nada sabia e de nada continuo sabendo.


15.04.2014

sexta-feira, 14 de março de 2014

A professora pede para Marina, 7 anos, parar de fazer fofoca e avisa que essa é uma atitude muito feia. Algum tempo depois, Marina começa a chorar e a professora a chama para conversar. Ao se aproximar, ela pergunta:

- Marina, você está chorando porque disse que você é fofoqueira, não é?
Marina, aos prantos, balança a cabeça.
- Não é não Prô...
- Então por que você está chorando?
- Porque meu vô morreu...

Surpresa, a professora pergunta:
- Morreu quando? Recentemente?

E ela responde enxugando as lágrimas:
- Não, já faz muitos anos...
sexta-feira, março 14, 2014 Bru Dias
A professora pede para Marina, 7 anos, parar de fazer fofoca e avisa que essa é uma atitude muito feia. Algum tempo depois, Marina começa a chorar e a professora a chama para conversar. Ao se aproximar, ela pergunta:

- Marina, você está chorando porque disse que você é fofoqueira, não é?
Marina, aos prantos, balança a cabeça.
- Não é não Prô...
- Então por que você está chorando?
- Porque meu vô morreu...

Surpresa, a professora pergunta:
- Morreu quando? Recentemente?

E ela responde enxugando as lágrimas:
- Não, já faz muitos anos...

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


O mundo é virtual!
Quem é que nunca ouviu antes essa frase?
Pois é. Antes que você comece a duvidar disso, conheça outro dado importante: empresas que não se atualizam, caem. Por isso, é preciso estar constantemente informado e em linha direta com o seu público. Afinal, são eles que vão fazer a sua empresa crescer. Como? E por quê? Assista ao vídeo abaixo e entenda a importância e a dimensão da ferramenta que você tem em mãos.


Como fazer isso? Por que preciso de alguém especializado?
Entre em contato com a gente contato@brunadias.com.br / www.brunadias.com.br e tire todas as suas dúvidas.
sexta-feira, fevereiro 07, 2014 Bru Dias

O mundo é virtual!
Quem é que nunca ouviu antes essa frase?
Pois é. Antes que você comece a duvidar disso, conheça outro dado importante: empresas que não se atualizam, caem. Por isso, é preciso estar constantemente informado e em linha direta com o seu público. Afinal, são eles que vão fazer a sua empresa crescer. Como? E por quê? Assista ao vídeo abaixo e entenda a importância e a dimensão da ferramenta que você tem em mãos.


Como fazer isso? Por que preciso de alguém especializado?
Entre em contato com a gente contato@brunadias.com.br / www.brunadias.com.br e tire todas as suas dúvidas.

Essa é Kayden, uma bebezinha de 15 meses que bombou na web. O motivo? Seu primeiro banho de chuva. A mãe, Nicole Byon registrou a alegria da pequena em um vídeo emocionante.

A chuva é divina, revigorante, um presente enviado pelo céu para nós, e todos deveriam aproveitar. Bobo daquele que não aproveita um bom banho de chuva, seja adulto ou criança. 

O vídeo foi assistido mais de 800 mil vezes no canal de Nicole no Vimeo. Assista também e aproveite a próxima chuva! ;)
sexta-feira, fevereiro 07, 2014 Bru Dias

Essa é Kayden, uma bebezinha de 15 meses que bombou na web. O motivo? Seu primeiro banho de chuva. A mãe, Nicole Byon registrou a alegria da pequena em um vídeo emocionante.

A chuva é divina, revigorante, um presente enviado pelo céu para nós, e todos deveriam aproveitar. Bobo daquele que não aproveita um bom banho de chuva, seja adulto ou criança. 

O vídeo foi assistido mais de 800 mil vezes no canal de Nicole no Vimeo. Assista também e aproveite a próxima chuva! ;)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Minha vó se confunde com a garrafa de café e acaba quebrando a tampa da nova garrafa sem querer. Minha mãe, brincando, diz:
- Vou comprar uma nova e você que vai pagar.

A vovó, revoltada com a brincadeira, replica:
- Você joga a culpa em mim porque sou velha!
- Mas mãe...não tem nada a ver com ser velha ou não, eu acabei de ver a senhora quebrando a garrafa aqui, na minha frente!

Ela faz uma pausa, aponta o dedo e diz:
- Então prova!


------------------------------------------------------------------------------------------------


E ela cisma com a garrafa de café. A dela é melhor e ponto, não tem pra ninguém.

- Toma o café na minha garrafa que essa outra é ruim. - ela pede.
- Ruim por quê? As garrafas são iguais, mãe.  - Minha mãe questiona.
- A minha é melhor!
- E qual é a diferença?
- Na minha o café dura 2, 3 dias quentinho.
- Mãe, isso é impossível...
- Não é não.
- Então faz um café que eu quero ver.
- Não, hoje eu já fiz.
- Então a senhora deixa sua garrafa aqui amanhã que eu vou fazer um café bem quente e ver se esfria ou não.
- Não, você não. EEEEEEEUU  é quem vou fazer o café.
quinta-feira, janeiro 30, 2014 Bru Dias
Minha vó se confunde com a garrafa de café e acaba quebrando a tampa da nova garrafa sem querer. Minha mãe, brincando, diz:
- Vou comprar uma nova e você que vai pagar.

A vovó, revoltada com a brincadeira, replica:
- Você joga a culpa em mim porque sou velha!
- Mas mãe...não tem nada a ver com ser velha ou não, eu acabei de ver a senhora quebrando a garrafa aqui, na minha frente!

Ela faz uma pausa, aponta o dedo e diz:
- Então prova!


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E ela cisma com a garrafa de café. A dela é melhor e ponto, não tem pra ninguém.

- Toma o café na minha garrafa que essa outra é ruim. - ela pede.
- Ruim por quê? As garrafas são iguais, mãe.  - Minha mãe questiona.
- A minha é melhor!
- E qual é a diferença?
- Na minha o café dura 2, 3 dias quentinho.
- Mãe, isso é impossível...
- Não é não.
- Então faz um café que eu quero ver.
- Não, hoje eu já fiz.
- Então a senhora deixa sua garrafa aqui amanhã que eu vou fazer um café bem quente e ver se esfria ou não.
- Não, você não. EEEEEEEUU  é quem vou fazer o café.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014


Muitas vezes ouço histórias, frases ou palavras que me deixam extremamente emocionadas. Talvez não exatamente por sua beleza em si, mas pela forma como são vistas e colocadas. Algumas pessoas possuem o dom de enxergar o mundo com outros olhos e uma criatividade e sensibilidade tão grandes que sinto vontade de deitar a cabeça em seus ombros e ficar ali, ouvindo elas falarem, uma história atrás da outra, sem parar, para sempre. E quero pegá-las para mim e reescrevê-las da maneira como imaginei. Quero contá-las para todos e sinto uma admiração quase invejável por cada palavra colocada com sabedoria no seu exato lugar. Abaixo, com o relato de Elizabeth Gilbert, autora do Best Seller Comer, Rezar e Amar, transcrevo um trecho emocionante narrado por ela sobre a poeta americana Ruth Stone e seu processo criativo.

"Eu me encontrei recentemente com a extraordinária poeta americana Ruth Stone, que está hoje com 90 anos e foi poeta a vida inteira. Ela me contou que quando crescia trabalhando na lavoura, no interior da Virginia, ela podia sentir e ouvir um poema chegar até ela por sobre a paisagem, como se fosse uma lufada estrondosa de ar que descia atrás dela até o campo. E ela sabia que estava chegando porque a terra tremia debaixo de seus pés. Enquanto isso, ela sabia que a única coisa que podia fazer era, em suas próprias palavras "correr como o diabo" até a casa, como se estivesse sendo perseguida pelo poema. Ela precisava pegar uma folha de papel e um lápis bem depressa, de tal maneira que quando o poema passasse através dela, pudesse agarrá-lo e prendê-lo naquela página.

Algumas vezes ela não era rápida o suficiente, e apesar de correr, não chegava ao papel a tempo.  Então o poema atravessava seu corpo e ela o perdia, mas as palavras continuavam a seguir através da planície procurando, como ela mesma diz, "por um outro poeta". Em outras vezes nas quais o poema passava raspando, ela corria até a casa atrás do papel e, no exato momento em que o poema a atravessava, ela pegava o lápis com uma mão e agarrava o poema com a outra. Era como se pegasse o poema pelo rabo, puxando de volta para dentro do seu corpo enquanto transcrevia a página. E nessas instâncias, o poema aparecia sobre o papel perfeito e intacto, mas de cabeça para baixo, começando pela última palavra".

Eu poderia escrever um livro inteiro sobre esta cena. De babar, não acham?
quinta-feira, janeiro 23, 2014 Bru Dias

Muitas vezes ouço histórias, frases ou palavras que me deixam extremamente emocionadas. Talvez não exatamente por sua beleza em si, mas pela forma como são vistas e colocadas. Algumas pessoas possuem o dom de enxergar o mundo com outros olhos e uma criatividade e sensibilidade tão grandes que sinto vontade de deitar a cabeça em seus ombros e ficar ali, ouvindo elas falarem, uma história atrás da outra, sem parar, para sempre. E quero pegá-las para mim e reescrevê-las da maneira como imaginei. Quero contá-las para todos e sinto uma admiração quase invejável por cada palavra colocada com sabedoria no seu exato lugar. Abaixo, com o relato de Elizabeth Gilbert, autora do Best Seller Comer, Rezar e Amar, transcrevo um trecho emocionante narrado por ela sobre a poeta americana Ruth Stone e seu processo criativo.

"Eu me encontrei recentemente com a extraordinária poeta americana Ruth Stone, que está hoje com 90 anos e foi poeta a vida inteira. Ela me contou que quando crescia trabalhando na lavoura, no interior da Virginia, ela podia sentir e ouvir um poema chegar até ela por sobre a paisagem, como se fosse uma lufada estrondosa de ar que descia atrás dela até o campo. E ela sabia que estava chegando porque a terra tremia debaixo de seus pés. Enquanto isso, ela sabia que a única coisa que podia fazer era, em suas próprias palavras "correr como o diabo" até a casa, como se estivesse sendo perseguida pelo poema. Ela precisava pegar uma folha de papel e um lápis bem depressa, de tal maneira que quando o poema passasse através dela, pudesse agarrá-lo e prendê-lo naquela página.

Algumas vezes ela não era rápida o suficiente, e apesar de correr, não chegava ao papel a tempo.  Então o poema atravessava seu corpo e ela o perdia, mas as palavras continuavam a seguir através da planície procurando, como ela mesma diz, "por um outro poeta". Em outras vezes nas quais o poema passava raspando, ela corria até a casa atrás do papel e, no exato momento em que o poema a atravessava, ela pegava o lápis com uma mão e agarrava o poema com a outra. Era como se pegasse o poema pelo rabo, puxando de volta para dentro do seu corpo enquanto transcrevia a página. E nessas instâncias, o poema aparecia sobre o papel perfeito e intacto, mas de cabeça para baixo, começando pela última palavra".

Eu poderia escrever um livro inteiro sobre esta cena. De babar, não acham?

quinta-feira, 28 de novembro de 2013


Pergunto para as crianças quem é a mais malvada de todas e todas levantam a mão. Decido então fazer um concurso para eleger o pior.
- O que é que você faz que deixa sua mãe muito nervosa? - Pergunto.
- Eu solto pum e arroto enquanto estou comendo - conta Nick, 5 anos.
- Eu bebo refrigerante e cuspo no copo e minha mãe fica doida. - Se gaba Fernanda, 5 anos.
- Eu não deixo minha vó assistir a novela e ela fica muuuito brava. - Revela Gabriel, 6.
- E você? - perguntam para mim. Pensando em qualquer coisa rapidamente, respondo:
- Eu? Ahhh eu tenho um cachorro que faz cocô na porta do quarto da minha mãe.
- EEEEEEECAAAAA!!!! - respondem em coro - Com certeza, você é a mais malvada de todos. - concluem.

:0
quinta-feira, novembro 28, 2013 Bru Dias

Pergunto para as crianças quem é a mais malvada de todas e todas levantam a mão. Decido então fazer um concurso para eleger o pior.
- O que é que você faz que deixa sua mãe muito nervosa? - Pergunto.
- Eu solto pum e arroto enquanto estou comendo - conta Nick, 5 anos.
- Eu bebo refrigerante e cuspo no copo e minha mãe fica doida. - Se gaba Fernanda, 5 anos.
- Eu não deixo minha vó assistir a novela e ela fica muuuito brava. - Revela Gabriel, 6.
- E você? - perguntam para mim. Pensando em qualquer coisa rapidamente, respondo:
- Eu? Ahhh eu tenho um cachorro que faz cocô na porta do quarto da minha mãe.
- EEEEEEECAAAAA!!!! - respondem em coro - Com certeza, você é a mais malvada de todos. - concluem.

:0

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Gabriel, 6 anos, pede para assistir a um filme de terror.
Com medo de que ele não durma à noite, já que é totalmente inapropriado para a idade dele, aviso:
- Você vai assistir esse filme agora à noite? Depois não dorme.
- Eu não tenho medo porque tem quem me protege.
- Ah é? Quem?
- Deus.
Intrigada, fico em silêncio. E ele completa:
- Deus e os super-heróis.
terça-feira, novembro 05, 2013 Bru Dias
Gabriel, 6 anos, pede para assistir a um filme de terror.
Com medo de que ele não durma à noite, já que é totalmente inapropriado para a idade dele, aviso:
- Você vai assistir esse filme agora à noite? Depois não dorme.
- Eu não tenho medo porque tem quem me protege.
- Ah é? Quem?
- Deus.
Intrigada, fico em silêncio. E ele completa:
- Deus e os super-heróis.